Halitose: o que é e como se tratar?
A Halitose ou mau hálito é a alteração anormal do odor expirado pela boca. Segundo a Associação Brasileira de Halitose, ABHA, no Brasil, cerca de 30% da população sofre desta condição. A halitose sinaliza um desequilíbrio no organismo e possíveis doenças correlacionadas.
Nesse post falaremos sobre suas principais causas, qual profissional responsável por seu tratamento e como ele se dá.
Quais são as suas principais causas?
A maioria acredita que o principal fator de mau hálito está relacionado a um problema no estômago, no entanto, não há indícios científicos que validem essa crença. Cerca de 90% dos casos de halitose decorrem de problemas na cavidade bucal, contudo, pode apresentar outras fontes, como estresse, diabetes, prisão de ventre acentuada, problemas respiratórios, como a sinusite e a rinite.
Dentre os problemas na cavidade bucal estão:
- Má higienização da boca;
- Inflamação gengival;
- Consumo em excesso de álcool;
- Formação de saburra lingual, placa bacteriana formada ao fundo da língua que pode se apresentar em tons esbranquiçados, amarelados e amarronzados;
- Infecção das tonsilas palatinas.
Qual profissional é indicado para o tratamento?
Como dito anteriormente, a halitose pode se originar de diferentes fatores.Isso significa que um único especialista talvez não seja o suficiente para solucionar o problema. Contudo, a ABHA indica que o paciente procure, no primeiro momento, um profissional especializado, com pelo menos dois cursos na área e que seja cirurgião-dentista.
Após a consulta e a realização de exames e alguns testes, como evitar alguns alimentos e o consumo excessivo de álcool e tabaco, caso o paciente continue apresentando o quadro de halitose, é indicado outros profissionais como otorrinolaringologista, gastroenterologista, endocrinologista, entre outros.
Quais as formas de tratamento?
Entre as principais formas de tratamento estão as mudanças de hábitos alimentares, aumentar a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia), realizar a higiene bucal adequadamente (logo após as refeições) evitando o uso de enxaguantes bucais que apresentem álcool em sua composição, fazer exercícios físicos (estimula o bom funcionamento do organismo e das glândulas endócrinas, por exemplo).
No entanto, caso necessário, serão realizados procedimentos como análise da saliva (sialometria), ultrassom da língua, endoscopia, entre outros! O importante é estar atento aos cuidados básicos da higiene bucal e se consultar com um profissional de odontologia pelo menos duas vezes ao ano!
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